A lista dos candidatos ao Prêmio Portugal Telecom
Merecido!
O professor universitário e escritor Luís Augusto Fischer foi o grande vencedor do Prêmio Fato Literário 2008 na categoria Personalidade. Obtendo 44 dos 78 votos válidos do Júri Oficial, Fischer foi econômico nas palavras de agradecimento. Dizendo-se emocionado pela premiação, o autor da obra Machado e Borges - e Outros Ensaios sobre Machado de Assis agradeceu a alguns de seus mestres ali presentes, como Sérgius Gonzaga e Zilá Benrd, por terem lhe ensinado um pouco do que ele hoje “tenta fazer”. Fischer foi amplamente aplaudido pela platéia que lotou uma das salas do Clube do Comércio, onde o prêmio foi anunciado.
Prêmio FATO LITERÁRIO 2008 apresenta finalistas
O prêmio Fato Literário (54ª Feira do Livro de Porto Alegre) já tem os nomes dos seis finalistas deste ano. Os indicados são os professores Luís Augusto Fischer e Zilá Bernd, o escritor, cantor e compositor Vitor Ramil, o Centro de Estudos em Literatura e Psicanálise Cyro Martins e os projetos Adote um Escritor e Liberdade pela Escrita. Em sua sexta edição, o prêmio, realizado pelo Grupo RBS em parceria com o Banrisul e o Governo do Estado, destaca personalidades e projetos que promovem a literatura no Rio Grande do Sul.
Os finalistas do prêmio foram selecionados a partir de uma votação feita por escritores, jornalistas, editores, professores e outros membros da comunidade cultural gaúcha. Os vencedores serão escolhidos por um Júri Oficial e um Popular. A votação será feita de 14 de outubro a 14 de novembro, por meio de cupons depositados em urnas dos estandes do Grupo RBS e do Banrisul, na 54ª Feira do Livro de Porto Alegre, ou pelo clicRBS.
O Júri Oficial escolherá dois vencedores nas categorias Personalidade e Projeto Literário, que levarão o prêmio de R$ 20 mil cada um. O Júri Popular poderá votar em um vencedor para o prêmio de R$ 10 mil, entre os seis indicados. Os vencedores do Prêmio Fato Literário 2008 serão conhecidos em um evento no dia 16 de novembro, último dia da Feira do Livro de Porto Alegre, com transmissão ao vivo pela TVCom direto do Clube do Comércio.
Pelo segundo ano consecutivo, no mesmo período da votação popular, haverá uma campanha de doação de livros. As obras arrecadadas serão encaminhadas às instituições escolhidas pelos seis indicados ao prêmio. Ao fazer a doação, no estande do Grupo RBS na Feira do Livro, o público poderá indicar a instituição que deseja beneficiar. Não há limites para votos ou doações. No ano passado, foram arrecadados mais de dois mil títulos.
Luís Augusto Fischer
Professor de Literatura na UFRGS, Luís Augusto Fischer tem atuação destacada no cenário cultural do Estado, orientando trabalhos acadêmicos, proferindo palestras e integrando o time de apresentadores do Sarau Elétrico há nove anos. É autor de dois livros de contos, uma novela e também do best-seller regional Dicionário de Porto-Alegrês. O escritor lançou este ano Machado e Borges e Outros Ensaios sobre Machado de Assis (Arquipélago Editorial) e estará autografando na Feira do Livro Duas Águas (L&PM).
O meu voto vai para o escritor e professor Luís Augusto Fischer
Ignácio de Loyola Brandão
"Eu tinha certeza que este prêmio era do Cristóvão Tezza", afirmou Brandão ao iniciar seu discurso na cerimônia de ontem, na Sala São Paulo, confessando que estava surpreso. O escritor dedicou o livro premiado a duas professoras que participaram de sua vida escolar em Araraquara, a quem ele disse dever alguns episódios que inspiraram o livro.
Ignácio de Loyola Brandão ganha o Jabuti do Ano - 2008
Com o livro infantil "O Menino que Vendia Palavras" (Objetiva), o escritor Ignácio de Loyola Brandão foi vencedor da categoria Melhor Livro de Ficção do prêmio Jabuti, que em 2008 completa sua 50ª edição. Na categoria Melhor Livro de Não-Ficção, o premiado foi Laurentino Gomes, com o livro-reportagem histórico "1808" (Planeta). Ambos receberam o troféu dourado do Jabuti e um prêmio de R$ 30 mil. As duas principais categorias do prêmio foram anunciadas na noite desta sexta-feira (31), na Sala São Paulo, em São Paulo.
Ignácio de Loyola Brandão, 72, reagiu com surpresa à premiação, afirmando acreditar que ela iria para Cristóvão Tezza, que com "O Filho Eterno" venceu os prêmios Portugal Telecom, Bravo!, APCA e o próprio Jabuti, na categoria Melhor Romance este ano. Loyola já foi agraciado com um Jabuti em 2000, na categoria Melhor Livro de Contos, com o livro "O Homem que Odiava a Segunda-Feira". Ele é autor de oito romances, entre eles "Zero" (1975) e "Não Verás País Nenhum" (1981).
Publicado no UOL
Leia a entrevista de Ignácio de Loyola Brandão a ARdoTEmpo
Foto do autor por Lisette Guerra
Prêmio para O Filho Eterno
2008 é o ano do escritor catarinense Cristovão Tezza. Depois de ganhar o prêmio Jabuti de melhor romance com "O Filho Eterno" (com cerimônia nesta sexta, 31), a obra editada pela editora Record levou ontem (29) à noite o primeiro lugar do prêmio Portugal Telecom. O livro, que narra a relação entre um pai e um filho com síndrome de Down nos anos 80, também fora agraciado pela Associação Paulista de Críticos de Arte de SP em 2007 na categoria literatura e pelo Prêmio Bravo! Prime de Cultura, entregue na última segunda (27).
"É o livro mais marcante de minha vida, um livro que mostra maturidade e foi, sem dúvida, a obra mais difícil que eu já produzi", afirmou Tezza.
Publicado no UOL - Universo Online
O vencedor da 1ª edição do Prêmio Leya, no valor de 100 mil euros – melhor romance inédito escrito em língua portuguesa - será apresentado internacionalmente no dia15 de outubro na Feira do Livro de Frankfurt 2008.
O Júri encontra-se na fase final da sua análise às obras selecionadas dentre as 422 recebidas pela Leya. Estando marcadas, para os dias 13 e 14 de outubro, em Lisboa, as reuniões que culminarão com a decisão final. Para o final do dia seguinte, 15 de Outubro, está marcada a apresentação internacional do vencedor, numa recepção no stand do grupo Leya, na Feira do Livro de Frankfurt. O júri também poderá atribuir mais dois prêmios, na categoria finalistas, no valor de 25 mil euros cada, caso a qualidade das obras assim o determine. Membros do Júri: Presidindo o júri, o escritor e poeta português Manuel Alegre (vencedor do Prêmio Pessoa 1999). O corpo de jurados é diversificado e inclui representantes de vários países da comunidade lusófona. Fazem parte dele: o escritor português Nuno Júdice, o professor de Letras da Universidade de Coimbra José Carlos Seabra Pereira, o escritor angolano Pepetela (Prêmio Camões 1997), o catedrático moçambicano Lourenço Rosário, o romancista brasileiroCarlos Heitor Cony e a crítica literária Rita Chaves, professora da USP, especialista em literaturas em língua portuguesa e pesquisadora da Universidade Cândido Mendes. Mais informações sobre o Prêmio Leya: No site www.leya.com está o regulamento do prêmio promovido pela Leya, empresa holding portuguesa que integra editoras como: a Texto Editores, a Caminho, a Nzila (Angola) ou a Ndjira (Moçambique). O Prêmio Leya reflete a aposta da Leya na promoção da literatura escrita em português. Por isso, é aberto a todos os escritores, independentemente da sua nacionalidade, que apresentaram obras inéditas, gênero romance, escritas em língua portuguesa. A Leya determinou que o júri avaliasse as obras por meio de "prova cega" – sem o conhecimento da identidade dos autores. As candidaturas chegaram do Brasil, dos vários países lusófonos e também de outros pontos do mundo. As obras premiadas serão publicadas pela Leya ou por uma ou várias editoras do grupo, e distribuídas em todos os países de língua portuguesa. Publicado no blog Verdes Trigos
A ressurreição da França
De J.M.G. Le Clézio só li, há muitos anos, Diego & Frida. Tenho uma memória difusa do livro mas sei que não me impressionou especialmente. Entre o rigor biográfico (apoiado em longas transcrições dos diários de Kahlo, da autobiografia de Rivera, de cartas e outros documentos) e a evocação fascinada do amor que uniu e atormentou dois artistas excepcionais, havia pouco espaço para a literatura, embora recorde duas ou três passagens memoráveis.
No universo dos escritores franceses vivos, as minhas preferências vão mais para Pascal Quignard, Olivier Rolin ou Jean Echenoz. Ainda assim, como francófilo assumido, fico bastante satisfeito com a atribuição do Nobel a Le Clézio, porque ele pode sinalizar um regresso da França ao primeiro plano da cultura à escala global.
É bom não esquecer que há menos de um ano (Novembro de 2007), a revistaTime fazia capa com a manchete «The Death of French Culture». Felizmente, parece que a notícia dessa morte foi ligeiramente exagerada.
José Mário Silva - Bibliotecário de Babel
Publicado no blog Bibliotecário de Babel
Mariana Ianelli
O Prêmio da Fundação Bunge será entregue à poeta Mariana Ianelli no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo no dia 25 de setembro de 2008. O Prêmio Bunge de Literatura foi anteriormente concedido a autores de prestígio como Manuel Bandeira, Erico Verissimo, Jorge Amado, Hilda Hilst, Lygia Fagundes Telles. Parabéns, Mariana.
Uma lista bem particular:
Resumindo: cinco romances, três livros de poemas, dois livros de contos; oito autores brasileiros, um português e um angolano. No dia 29 de Outubro, o júri (composto por Jorge Fernandes da Silveira, Tania Celestino de Macêdo, Samuel Titan Jr., Selma Caetano, Benjamin Abdala Júnior, Carmen Lúcia Tindó Secco, Flora Sussekind, José Castello, Maria Lúcia Dal Farra e Rita Chaves) anunciará o autor do “melhor título em língua portuguesa lançado no Brasil em 2007″, a quem cabe um cheque de 100 mil reais (cerca de 41600 euros). O segundo e terceiro classificados recebem respectivamente 35 mil reais (14600 euros) e 15 mil reais (cerca de 6200 euros). (Publicado no Bibliotecário de Babel)
Essa é a lista bem particularizada e subjetiva do Prêmio Portugal Telecom; nela estão uma certeza muito bem qualificada (António Lobo Antunes), um imenso equívoco (ou até mesmo uma fraude, fruto de intensa manipulação política, quem poderá avaliar com precisão?) e algumas tristezas de seqüelas profundas pelas ausências. Esse parece ser o destino incontornável dos prêmios de mérito em Arte e Literatura.
Evidentemente, quem dá os Prêmios escolhe os seus próprios favoritos e ninguém tem nada a opinar sobre isso.
Paulo Bonfim, Mariana Ianelli, Nilson Villa Nova e Genei Dalmago são os contemplados com o Prêmio Fundação Bunge 2008 A Fundação Bunge acaba de anunciar os nomes dos contemplados com o Prêmio Fundação Bunge 2008. São eles: Paulo Bonfim e Mariana Ianelli, na área de literatura, nas categorias Vida e Obra e Juventude, respectivamente e Nilson Villa Nova e Genei Dalmago, em Agrometeorologia, também nas categorias Vida e Obra e Juventude. A escolha dos agraciados coube ao Grande Júri, formado por reitores e representantes de entidades e institutos científicos e culturais de todo o país, em solenidade realizada, em 1 de agosto, no Tribunal de Justiça de São Paulo. O Prêmio Fundação Bunge é considerado um dos mais importantes estímulos à produção intelectual, por reconhecer o trabalho de personalidades que contribuem para o desenvolvimento do Brasil. Os candidatos são indicados por universidades e entidades científicas e culturais brasileiras. Uma Comissão composta por especialistas para cada ramo da premiação, pré-seleciona dois nomes em cada ramo do conhecimento, indicando-os para a decisão do Grande Júri. No caso dos jovens talentos, a Comissão escolhe diretamente os homenageados. Os agraciados receberão medalhas de ouro e prata, diplomas em pergaminho e um prêmio de R$ 40 mil para a categoria Juventude e R$ 100 mil para a categoria Vida e Obra. A entrega dos prêmios será em setembro, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. Paulo Bonfim nasceu em São Paulo (SP) em 1926. Iniciou suas atividades jornalísticas em 1945, no Correio Paulistano, indo a seguir para o Diário de São Paulo a convite de Assis Chateaubriand onde escreveu durante uma década Luz e Sombra, redigindo também Notas Paulistas para o Diário de Notícias, do Rio de Janeiro. Foi diretor de Relações Públicas da Fundação Cásper Libero e fundador, com Clóvis Graciano, da Galeria Atrium. Homem de TV, produziu Universidade na TV juntamente com Heraldo Barbuy e Oswald de Andrade Filho, no Canal 2 e Crônica da Cidade e Mappin Movietone no canal 4. Publicou seu primeiro livro, Antonio Triste, em 1947. Em seu prefácio, Guilherme de Almeida saudava o jovem estreante como “O novo poeta mais profundamente significativo da nova cidade de São Paulo”. O livro foi premiado no ano seguinte pela Academia Brasileira de Letras com o Prêmio Olavo Bilac. Suas obras destacam-se pelas raízes eminentemente paulistas e pela absoluta independência a todos os movimentos literários surgidos na sua época. Ao longo de mais de 50 anos de carreira Bomfim publicou diversos livros. Destaque para: Poema do Silêncio (1954); Armorial (1956); Sonetos (1959); Ramo de Rumos (1961); Sonetos do Caminho (1983) e Janeiros de meu São Paulo (2006). Suas obras foram traduzidas para o alemão, francês, inglês, italiano e castelhano. Em 1963, passou a ocupar a cadeira de número 35 da Academia Paulista de Letras. Mariana Ianelli, jornalista e escritora, nascida em São Paulo em 1979, tem uma produção poética das mais consistentes entre os autores jovens da literatura brasileira. Suas poesias são de alta qualidade e tecnicamente bem trabalhadas. Graduou-se e fez mestrado em Literatura e Crítica Literária pela Pontifícia Universidade Católica – PUC/SP. Possui cinco livros publicados: Trajetória de antes (1999), Duas Chagas (2001), Passagens (2003), Fazer Silêncio (2005) e Almádena (2007), todos pela editora Iluminuras. Atua também como mestre em literatura e crítica literária. Como resenhista colabora com os jornais O Globo – Caderno PROSA&VERSO, do Rio de Janeiro e Rascunho, do Paraná. Participou de diversos eventos da área da literatura, com destaque para: Le Printemps des poetes, em Rennes, na França; Projeto Escritor nas Bibliotecas, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo; 12º Jornada Literária de Passo Fundo (RS); Rumos de Literatura e Crítica Literária, em Pernambuco; Projeto de incentivo à leitura Escritor na Escola, da Academia Paulista de Letras e A poesia no final do século, integrante do ciclo A poética – anos 70, 80 e o final do século, do Centro Cultural FIESP. É autora dos textos Trajetória de um artista, sobre a vida e obra do artista Arcângelo Ianelli, no livro IANELLI (Via Impressa, 2004) e O desgaste, publicado no livro Mutações: o jardim da vida (CMS, 2003) e de poemas publicados no livro Cartas (Iluminuras, 2004).
É o que diz José Saramago sobre a atribuição do Prêmio Camões a João Ubaldo Ribeiro.
José Saramago declarou ter ficado "tão contente" com a atribuição do Prêmio Camões 2008 a João Ubaldo Ribeiro que só lhe apetecia dizer o título de um dos romances do amigo: "Viva o Povo Brasileiro".
Em declarações telefônicas o Prêmio Nobel da Literatura 1998 exclamou ao saber da notícia: "Fico muito contente e até tenho vontade de dizer 'Viva O Povo Brasileiro', numa referência ao título do romance de João Ubaldo Ribeiro."Ele é uma pessoa extraordinária, que infelizmente já não vejo há um par de anos, mas de quem guardo as melhores recordações do Brasil, ou da Alemanha, onde estivemos juntos", lembrou Saramago.
"Desprende cordialidade em cada gesto e devemos estar todos satisfeitos", acrescentou o Nobel da Literatura português, em relação ao galardoado com o Prêmio Camões 2008.
"Justifica-se plenamente a atribuição do prémio que leva o nome de Camões, afinal a grande figura que une os países (lusófonos) através do laço autêntico da Língua Portuguesa", concluiu Saramago.