Sobre o livro Os Televisionários:
"Gaúcho tem destas coisas. É épico em tudo. Erico Verissimo retratou bem na sua trilogia. O que o leitor tem pela frente é um desses épicos. A história da televisão no Rio Grande do Sul." – Depoimento de Alexandre Garcia (Jornalista)
"Salomé teve uma vida própria como personagem, de dimensão muito grande porque recebia cerca de 450 cartas por semana de pessoas pedindo ajuda a ela para interceder junto ao presidente da República. Na época, o presidente era o João Batista Figueiredo. E eu dava os recados a ele pela televisão e ele respondia lá de Brasília. Ele levava a sério a Salomé e respondia, nas entrevistas, no rádio, nos atos públicos. Foi uma personagem muito interessante, que se inseriu como uma realidade da arte na realidade cotidiana do País e através dela eu pude criticar tudo que parecia estar errado para muita gente, que não tinha voz...” – Depoimento de Chico Anysio (Comediante, ator, escritor)
"A minha visão é de que em dez anos vai existir um aparelho em que as pessoas vão poder ter qualquer conteúdo de qualquer lugar do mundo, na palma da mão, aonde ela estiver. Se isto será a televisão, o computador, eu não sei... mas eu acho que a tecnologia avança neste processo de convergência que passa pela internet. "– Depoimento de Nelson Sirotsky (Jornalista / Presidente do Grupo RBS)
"Foi ela que embalou os nossos sonhos, foi ela que propagou os valores contraditórios da modernização brasileira e incorporou ao nosso imaginário, local e nacional, uma constelação de significados que ajudou a destruir o velho Brasil oligárquico, semi-feudal e de estrutura mental patriarcalista. A tevê representou a maior revolução cultural vivida pelo país em todos os tempos. Que nós, intelectuais, déssemos as costas para ela, comprova o quão apocalípticos éramos e, ao mesmo tempo, assinala a nossa incapacidade de entender o processo cultural brasileiro. " – Depoimento de Sergius Gonzaga (Escritor, professor, Secretário Municipal de Cultura, Porto Alegre)