Plásticos nos rios, plásticos nos oceanos

Plástico é sempre plástico. O material é um polímero. O polietileno não é biodegradável em uma escala de tempo praticável. Não há mecanismos no ambiente marinho para degradar uma molécula tão longa. (…) Exceto por uma pequena quantidade que tem sido incinerada, toda a partícula de plástico fabricada no mundo nos últimos 50 anos ainda existe. Está em algum lugar no ambiente.” – Dr. Anthony Andrady, Cientista Pesquisador Sênior do Depto. de Pesquisas da Universidade da Carolina do Norte, EUA.

A produção total desse meio século agora ultrapassa 1 bilhão de toneladas. Isso inclui centenas de plásticos diferentes, com permutações desconhecidas, envolvendo plastificantes aditivados, opacificadores, pigmentos, produtos para enchimentos e para aumento da resistência e estabilizadores leves. A longevidade de cada um pode variar enormemente.

Extraído de O mundo sem nós – Alan Weisman, Editora Planeta, 2007
Instalação de arte nas margens do Rio Tietê, São Paulo SP – Brasil
Obra de Eduardo Srur, Quase líquido – 2008

 


Agora pense naquelas “inocentes e confortáveis” sacolinhas plásticas oferecidas gentilmente e aos milhares, nos supermercados para o transporte das mercadorias compradas, pense nas garrafas pets dos refrigerantes… Para onde irão…?

publicado por ardotempo às 17:25 | Comentar | Adicionar