Segunda-feira, 05.01.09

A flor

Fotografia

 

 

 

A flor - Fotografia de Mário Castello (São Paulo) - 2004

publicado por ardotempo às 22:31 | Comentar | Adicionar

Cadê a página?

Pergunta de José Mário Silva, de O Bibliotecário de Babel    

 

A questão da lusofonia (ou melhor, dos abusos demagógicos feitos em seu nome) tem muito que se lhe diga. Neste momento, quero apenas lembrar um dos muitos exemplos possíveis, por ser tão evidente. No final de Agosto de 2008, o ministro da Cultura brasileiro, Juca Ferreira, depois de se reunir com o seu homólogo português (José António Pinto Ribeiro), anunciou a criação até ao fim do ano de um "portal da Língua Portuguesa na Internet", para o qual seriam desde logo disponibilizados os meios e "mecanismos de realização".

 

Hoje, dia 5 de Janeiro, alguém me sabe dizer onde está o dito site?

 
Em português do outro lado do Atlântico, cadê a página? O único Portal da Língua Portuguesa disponível é este e até se revela bastante útil, mas não foi lançado agora (já cá anda desde Fevereiro de 2007 e tem o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal).
 
Publicado no Blog Bibliotecário de Babel
 

 

 
 

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publicado por ardotempo às 21:16 | Comentar | Adicionar

Escultura de Gustavo Nakle

O palestino

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Palestino - Escultura com materiais diversos: arame, ferro, resina, tijolo, madeira - Gustavo Nakle, (Porto Alegre - Brasil) 2008 

publicado por ardotempo às 12:56 | Comentar | Adicionar

De novo, o polêmico Acordo Ortográfico

Brasil adota a reforma ortográfica em meio a incertezas no mundo lusófono

 

 

 

 

Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Portugal também já ratificaram o acordo, mas nenhum deles tem data marcada para implementar a nova ortografia. Os governos dos demais países – Timor Leste, Guiné-Bissau, Moçambique e Angola - se dizem interessados em aprovar o acordo, mas ainda não o fizeram. 

 

Segundo Godofredo de Oliveira Neto, presidente da Comissão de Língua Portuguesa, órgão ligado ao Ministério da Educação brasileiro, os outros países de língua portuguesa acompanham com atenção o início da adoção do acordo no Brasil, assim como a situação em Portugal, e devem definir nos próximos meses como será feita a implementação das novas regras internamente.
 
“A expectativa é de que todos os oito países tenham ratificado (o acordo) até a metade de 2009”, diz ele. A iniciativa do Brasil de ser o primeiro país a colocar em vigor as novas regras ortográficas foi vista como “um impulso” aos demais países pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Luís Amado. Mas a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa deixa claro que o objetivo da reforma é a unificação e que “o ideal seria que todos os países avançassem em uníssono”.
 
Apesar de a reforma ortográfica já estar em vigor na ordem jurídica internacional e de ter sido ratificada por quatro países, a polêmica sobre o valor do acordo ainda resiste. Em Portugal, uma petição com milhares de assinaturas pedindo a suspensão da implementação do acordo está sendo avaliada pela Assembléia da República.
 
Um dos signatários, o deputado do Parlamento europeu Vasco Graça Moura, diz que a reforma é “praticamente a adoção da grafia em vigor no Brasil, com a pretensão de que ela se aplica a todos os espaços em que se fala a língua portuguesa”.
 
“Evidentemente, é uma capitulação aos interesses brasileiros. No dia em que a grafia brasileira puder ser utilizada em todos os espaços em que se fala a língua portuguesa, é evidente que os interesses econômicos brasileiros, muito em especial os ligados às edições escolares, estarão altamente beneficiados”, afirma Graça Moura. “Sou um admirador da cultura brasileira, não há nada de anti-brasileirismo nesta opinião. O que há é a constatação de que com a adoção do acordo ortográfico – se é que ele chegará a entrar em vigor – é evidente que as entidades produtoras de material impresso sediadas no Brasil tirarão daí grandes vantagens.” Graça Moura diz ainda que a reforma “não traz nenhuma vantagem aos falantes do português do lado de cá do Atlântico e também não traz para os outros países de língua portuguesa”.
 
Já o premiado escritor angolano José Eduardo Agualusa acredita que os maiores beneficiados pelo acordo ortográfico serão justamente os países africanos de língua portuguesa. “Neste momento, em Angola, o que acontece é que no mesmo território existem livros com duas grafias, do Brasil e de Portugal. Portanto, temos, na prática, duas ortografias vigentes. Ainda por cima em um país cujo grande desafio é a alfabetização das populações”, diz Agualusa. “(O acordo) Vai facilitar a circulação do livro neste espaço de língua portuguesa e, por outro lado, é importante também para a afirmação internacional da língua, uma vez que poderemos apresentar uma única ortografia nos fóruns internacionais.”
 
Agualusa diz ainda que a polêmica em torno da reforma deve acabar assim que ela entrar em vigor nos demais países de língua portuguesa. “As pessoas têm um certo receio de qualquer mudança, mas neste caso são mudanças muito pequenas. Não vai afetar a vida de ninguém, ninguém vai adoecer por causa da aplicação do acordo. (…) Defendo até que a reforma deveria ter ido mais longe. Espero que se vá, que futuramente corrijam alguns pontos, mas também não me parece dramático isto”, diz o escritor.
 
Publicado em BBC Brasil
publicado por ardotempo às 01:09 | Comentar | Adicionar

um.desenho.por.semana.03

09.jan.semana-01 

 

publicado por ardotempo às 00:03 | Comentar | Adicionar

Editor: ardotempo / AA

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