Terça-feira, 19.08.08

1obrax1frase - 13

 

 

 

 

 

 

"Entre aqui, amigo de coração."

 

EMMANUEL TUGNY

 

 

© Emmanuel Tugny, Éditions Léo Scheer, Paris, 2008

Caixa de morar - Jorge Pardo - Casa da Luz, 2002 - Estrutura articulada de policarbonato colorido. Proposta de mini-espaço de habitação, micro arquitetura, células e caixas de moradia. 

 

publicado por ardotempo às 19:12 | Comentar | Adicionar

A viagem do elefante

Novo livro de José Saramago 

 

A história de um elefante asiático que, no século 16, teve de percorrer mais de metade da Europa é o tema do novo livro do escritor português José Saramago, que terá cerca de 240 páginas e deverá ser lançado no outono europeu (primavera no Brasil), anunciou nesta terça-feira a Fundação Saramago.

"Escrevê-lo não foi um passeio ao campo: Saramago lançou-se a esta tarefa quando estava incubando uma doença que tardou meses a deixar-se identificar e que acabou por manifestar-se com uma virulência tal que nos fez temer pela sua vida. Ele próprio, no hospital, chegou a duvidar que pudesse terminar o livro", escreve no blog da entidade a mulher do escritor, a jornalista Pilar del Rio.

"Não obstante, sete meses depois, Saramago restabelecido e com novas energias pôs o ponto final numa narração que a ele não lhe parece romance, mas conto, o qual descreve a viagem ao mesmo tempo épica, prosaica e jovial, de um elefante asiático chamado Salomão, que, no século 16, por alguns caprichos reais e absurdos desígnios, teve de percorrer mais de metade da Europa", continua a presidente da Fundação Saramago.
 
A idéia de escrever este livro tem mais de dez anos e surgiu quando Saramago visitou a Áustria e entrou, em Salzburgo, em um restaurante chamado "O Elefante".

"Escrevi os últimos três livros na mais deplorável situação de saúde, nada propícia a sentimentos de alegria. Prefiro dizer: se tens que escrever, escreverás", disse Saramago, 85, único lusófono ganhador do Nobel de Literatura, em 1998 e autor do livro "Ensaio sobre a Cegueira", que tem versão cinematográfica feita pelo cineasta brasileiro Fernando Meirelles.

"É o livro que estávamos esperando e que chegou a bom porto, o leitor. Salomão, o elefante, não teve tanta sorte, mas disso não falarei, aguardemos o outono, e então sim: aí, em vários idiomas simultaneamente, poderemos comentar páginas, aventuras, desenlaces. Os materiais da ficção, que são também os da vida", acrescenta Pilar del Rio sobre a obra.
 
Publicado no UOL

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publicado por ardotempo às 18:10 | Comentar | Adicionar

Viva a Arte

 

Um homem corre 100 metros em 9,69 segundos. O mais espantoso é que corre quase dois metros à frente da linha formada pelos homens mais velozes do mundo, que se esforçam muito para alcançar a meta final. Uma linha involuntária, em retaguarda. Antes da chegada, ele abre os  braços e num gesto impressionante bate com a mão espalmada no peito. O rosto voltado para o público. Naquele instante ele é o deus da velocidade

 

Em Arte existem vários artistas construindo suas próprias linguagens. Buscam alcançar algo intangível, que está além da decoração (que não é Arte), além da retórica, da pompa, da hierarquia, do sensacionalismo, do chocante, da academia, do investimento, da publicidade. Procuram realizar alguma obra que seja transcendental, que tenha originalidade, que estabeleça vínculos humanos, que surpreenda. Em pintura, em literatura, em escultura, na fotografia, em cinema, em música, na dança, no teatro, numa instalação, num poema.

 

 

É difícil fazer uma obra-prima. É cada vez mais raro. 6,69 segundos. O artista sabe quando alcança o estado de epifania. Nunca há um estádio lotado para testemunhar o feito, tampouco centenas de câmeras para transmitir as imagens para milhões de pessoas. Ele (ou ela) no entanto, sabe que conseguiu algo único. Precioso. Basta que alguém veja, que compreenda e entre em sintonia. Um+Um. A comunicação de um para o outro. Meu nome é legião.  

 

Fazer é a disciplina, o cotidiano, o exercício de precisão, a exigência máxima. Isso é o normal. Saber fazer e o que fazer – não apenas executar a fórmula, convocar o limite conhecido. Ir além e alcançar o inusitado, o impossível – é a meta, é a dor e a leveza, é a expansão dos limites, é estar onde ninguém jamais esteve, é mostrar o que jamais se viu, as palavras usuais como nunca soaram. Torna-se cada vez mais penoso alcançar o impossível. É difícil saber constatar que se fez o impossível. Mas é possível estar ali. Viva a Arte.

 

 

 

 

 

Pintura - Vibrações em Vermelho - Arcangelo Ianelli - Óleo sobre tela - 2001

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publicado por ardotempo às 17:19 | Comentar | Ler Comentários (1) | Adicionar

Grande Vaca Mecânica

Lina Bo Bardi

 

 

Grande Vaca Mecânica - Objeto escultórico / Instalação sonora e luminosa / Contenedor-expositor articulado de objetos de artesanato popular brasileiro - "o quarto de milagres"; criação de Lina Bo Bardi  

Fotografia de Pierre Yves Refalo

publicado por ardotempo às 03:28 | Comentar | Ler Comentários (1) | Adicionar

Inverno

Fotografia 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fotografia - Cadeira Cativa - Pierre Yves Refalo, Paris - 2008

publicado por ardotempo às 03:17 | Comentar | Ler Comentários (1) | Adicionar

Editor: ardotempo / AA

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