A Caixa-Valise, de Marcel Duchamp
"Tudo o que fiz de importante pode ser colocado numa pequena valise."
Marcel Duchamp (aforismo dadaísta)
Caixa-valise
Edição de 300 múltiplos-caixas, confeccionadas artesanal e pessoalmente por Marcel Duchamp, entre 1936 e 1941.
Instalação, com uma caixa desdobrável com laterais em compartimentos corrediços que apresentam 69 itens da criação anterior de Marcel Duchamp, miniaturizados em escala e com reproduções coloridas de suas principais pinturas. Nesta caixa-valise estão O Grande Vidro, O Grande Nu descendo a Escada, L.H.O.O., o frasco do Ar de Paris, a Fonte (a ampola de farmácia e o urinol, em tamanho reduzido), o Pente, a capa de máquina de escrever...
O que chama a atenção é o paradoxo da minuciosa manufatura artesanal realizada pelo artista para confeccionar o conjunto formador de cada uma das caixas e o dos 300 múltiplos, uma vez nada ali se constituiu de "ready-mades" e sim do resultado de intenso trabalho individual, inclusive a reprodução das pinturas que, no processo escolhido pelo artista (colotipia) foram praticamente coloridas a mão, uma a uma.
O resultado é premonitório do conceito de museu imaginário de André Malraux, pelo aspecto de reunião seletiva de um acervo portátil de reproduções "originais" que se constituem em si numa outra obra de arte de referência do artista.
Marcel Duchamp - Caixa-valise, múltiplo-instalação com 300 exemplares
(caixas verdes), contendo 69 itens (1936/ 1941)
Marcel Duchamp (aforismo dadaísta)
Caixa-valise
Edição de 300 múltiplos-caixas, confeccionadas artesanal e pessoalmente por Marcel Duchamp, entre 1936 e 1941.
Instalação, com uma caixa desdobrável com laterais em compartimentos corrediços que apresentam 69 itens da criação anterior de Marcel Duchamp, miniaturizados em escala e com reproduções coloridas de suas principais pinturas. Nesta caixa-valise estão O Grande Vidro, O Grande Nu descendo a Escada, L.H.O.O., o frasco do Ar de Paris, a Fonte (a ampola de farmácia e o urinol, em tamanho reduzido), o Pente, a capa de máquina de escrever...
O que chama a atenção é o paradoxo da minuciosa manufatura artesanal realizada pelo artista para confeccionar o conjunto formador de cada uma das caixas e o dos 300 múltiplos, uma vez nada ali se constituiu de "ready-mades" e sim do resultado de intenso trabalho individual, inclusive a reprodução das pinturas que, no processo escolhido pelo artista (colotipia) foram praticamente coloridas a mão, uma a uma.
O resultado é premonitório do conceito de museu imaginário de André Malraux, pelo aspecto de reunião seletiva de um acervo portátil de reproduções "originais" que se constituem em si numa outra obra de arte de referência do artista.
Marcel Duchamp - Caixa-valise, múltiplo-instalação com 300 exemplares
(caixas verdes), contendo 69 itens (1936/ 1941)