Segunda-feira, 17.03.08

Bez Batti – Escultor em pedras



O artista começou trabalhando com madeira, passou pelo bronze, pelo arenito e, desde 1989, dedica-se quase exclusivamente ao basalto, uma das mais resistentes rochas vulcânicas. Segundo Bez Batti, a mais bonita.


Diz o artista, comparando: 
”Os egípcios (que usavam o basalto) foram mais inteligentes que os gregos (que preferiam o mármore). O mármore é excessivamente frágil. Nem considero que ele seja uma pedra, na verdade.

 O basalto requer violência. 
- O escultor é um destruidor – sublinha Bez Batti - Tem que destruir uma pedra para se construir uma escultura.”



Texto de Eduardo Veras – Zero Hora RS, 17.03.2008
Escultura de Bez Batti, em basalto negro.
publicado por ardotempo às 14:41 | Comentar | Ler Comentários (1) | Adicionar

Saint-Exupéry foi abatido por um de seus leitores


Depois de um longo tempo de busca, ele foi finalmente encontrado. Foi ele quem matou Saint-Exupéry.  Ele não se escondia mas não tinha nenhum orgulho do que fizera. Tanto que o fizera propositadamente. É ele mesmo quem hoje diz: “Se eu soubesse quem era, não teria atirado. Jamais contra ele”.

A confissão é de Horst Rippert, 24 anos em 1944, piloto da Luftwaffe, grupo de caça Jgr.200. No dia 31 de julho, os radares do aérodromo de Milles localizaram um avião inimigo sobrevoando Annecy e ele recebeu a ordem de decolar. Alcançou o Lightning logo depois de Marselha. Sessenta e quatro anos mais tarde, interrogado por Luc Vanrell, Horst Rippert confessa:

Mergulhei na sua direção e disparei, não sobre a fuselagem e sim sobre as asas. Eu o atingi. O caça  ficou danificado e caiu. Direto para a água. Ele se espatifou no mar. Ninguém saltou. O piloto… jamais o vi. Fiquei sabendo alguns dias depois que era Saint-Exupéry. Eu esperava e desejei sempre que não tivesse sido ele. Em nossa juventude, todos nós o tínhamos lido e adorávamos os seus textos. Ele sabia admiravelmente descrever o céu, os pensamentos e os sentimentos dos pilotos de aviação. Sua obra despertou a vocação para muitos de nós. Eu amava o escritor.












  Saint-Exupéry
  Pierre Assouline – La Republique des Livres
  Foto de J.P. Ziolo – Bibliotheque Nationale, Paris
publicado por ardotempo às 13:27 | Comentar | Ler Comentários (1) | Adicionar

Essa não é para rir


Canção de Hervé Cordovil e Adoniran Barbosa.
A recomendação de que essa “não é para rir” é de Adoniran Barbosa.


 Prova de carinho

 “Com a corda mi
 do meu cavaquinho,
 fiz uma aliança pra ela,
 prova de carinho.

 Com a corda mi
 do meu cavaquinho,
 fiz uma aliança pra ela,
 prova de carinho.


                                                               Quanta serenata
                                                               eu tenho que perder
                                                               pois meu cavaquinho
                                                               já não pode mais gemer.

                                                               Quanto sacrificio
                                                               eu tive que fazer,
                                                               para dar a prova pra ela
                                                               do meu bem querer."


(Agradecimento a José Cascão, pelo fornecimento das informações)
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publicado por ardotempo às 12:09 | Comentar | Adicionar

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