Sexta-feira, 06.08.10

Elvis não morreu

Álbum de Elvis Presley em quadrinhos

 

Com roupas extravagantes, jaquetas coloridas, mantos cravejados de brilhantes, cinturões decorados, topete esculpido com gel e passos de dança de coreografias inusitadas, Elvis Presley influenciou toda uma geração, conquistando fãs por onde passava.

 

Para homenagear o Rei do Rock, desenhistas de quadrinhos alemães lançaram a biografia do cantor em formato HQ, denominada Elvis.

 

Nas 128 páginas do livro, os fãs saberão mais detalhes sobre a polêmica trajetória de um dos maiores ícones da música internacional, incluindo fatos sobre o início de sua carreira, a passagem por Hollywood, os casos amorosos até a sua decadência física aos 40 anos, que culminou na sua morte precoce.

 

 

 

 

 

A biografia foi organizada e roteirizada por Titus Ackermann e Reinhard Kleist, e está dividida em dez capítulos ilustrados por grandes nomes dos quadrinhos germânicos, como Nic Klein, Uli Oesterle, Isabel Kreitz e Thomas von Kummant.

 

Publicado na Alemanha em 2007, o HQ foi lançado na França no mesmo ano e chegou a Holanda somente no início desse semestre. Para os fãs brasileiros que estão ansiosos para ver a versão de seu ídolo em quadrinhos, o lançamento está previsto para a primeira semana de agosto, chegando às livrarias antes mesmo da versão norte-americana.

publicado por ardotempo às 02:21 | Comentar | Adicionar
Sábado, 29.03.08

Tintin, agente do Dalai Lama

Tendo Tintin feito tanto pela causa do Tibet é
normal que o Tibet faça o mesmo pela causa de Tintin. Dessa forma justifica-se que o Dalai Lama tenha entregue em 2006 à Fundação Hergé o prêmio Light of Truth da ITC (International Campaign for Tibet), que é uma das parceiras da Fundação Hergé para o centenário do autor.

Georges Remi (inverta as suas iniciais e você formará o seu pseudônimo de autoria para seus álbuns de quadrinhos) estaria sentindo-se muito feliz, certamente. Eu procuro evitar falar pelos mortos,
mas não devemos nos esquecer que o budista belga considerava Tintin no Tibet como sendo o seu álbum  predileto e, deliberadamente colocado como um desafio político. Dessa maneira o chefe espiritual do budismo tibetano jamais teve dúvidas: Tintin é o
seu melhor agente de propaganda
.

A prova: há cinco anos atrás, quando de seu lançamento em mandarin, o álbum foi abusivamente intitulado como Tintin no Tibet Chinês. A Fundação Hergé desde então apresenta queixas e move ações com o objetivo de retirar a última palavra indevidamente anexada ao título; não se poderia esperar menos por parte de seus dirigentes, Fanny, a viúva de Hergé e de seu atual marido Nick Rodwell, ambos convertidos ao budismo.  

Aos olhos do Dalai Lama, que aceitou o convite para inaugurar uma grande exposição Tintin no Tibet tendo ao lado os dois dirigentes da Fundação Hergé, o álbum de Hergé não apenas “revela ao mundo a beleza do Tibet” mas igualmente “promove uma tomada de consciência internacional mais aguçada sobre o Tibet”. Quem poderia imaginar que histórias em quadrinhos poderiam chegar a tanto? O destino reservou a elas algo surpreendente que não poderia ter sido premeditado.

Pierre Assouline  - La Republique des Livres, Le Monde – 28.03.2008 
publicado por ardotempo às 18:00 | Comentar | Adicionar

Editor: ardotempo / AA

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